sexta-feira, 29 de abril de 2011

Desconforto na Casa Espírita

Que desconforto é esse?
Você pensa: Eu gosto da Instituição Espírita onde trabalho...

Por que, então, algo lá me incomoda tanto?
A Terra é ainda um planeta de Expiações e Provas, e nós, trabalhadores da Instituição, já deveríamos experimentar conscientemente a Regeneração?

Será que é porque...
Na Instituição espírita, nós deveríamos conseguir nos entender plenamente e nos aceitar melhor uns aos outros?

Será que é porque...
Ao invés de fazerem as coisas para acertar, só trabalham preocupados em não errar?

Será que é porque...
Os líderes de nossa Casa Espírita não deveriam disputar cargos e nem fazer do encargo um pedestal de vaidade?

Será que é porque...
Em nossa Casa Espírita não deveriam existir mini-guetos, nem donos de espaços isolados?

Será que é porque...
Eu não concordo em ficar incomodando os Espíritos com questões que nos cabem resolver?


Será que é porque...

Considero, assim como a Doutrina Espírita que o Espiritismo é um meio e não um fim em ninha vida?

Será que é porque...
Sinto-me voluntário da Casa Espírita, atendendo provisoriamente nos serviços administrativos e financeiros, priorizando mais no atendimento aos encarnados e desencarnados que surgem aflitos e sobrecarregados?

Será que é porque...
Não aceito ainda haver em minha Casa Espírita um médium principal ou uma pessoa que seja a referência? Jesus é o modelo...

Será que é porque...
Deveríamos estabelecer em nossa Casa Espírita uma Oficina da Regeneração, começando em nós, os trabalhadores, a renovação proposta à sociedade que nos procura?

Será que é porque...
Não sabemos ainda lidar com os atendidos e com os nossos companheiros de trabalho: com respeito, carinho e atenção?

Será que é porque...
Ainda não sabemos discutir sem dissentir, faltando-nos compreender que o outro pode e deve expor suas ideias?

Será que é porque...
A questão fundamental do trabalhador espírita está no desconhecimento do para quê pensa, diz ou faz?

Será que é porque...
Ainda não aprendemos a nos tornar mais aptos a conviver com as diferenças e a compreender melhor o outros, como queremos ser compreendidos?

Será que é porque...
O que mais??!!

Será que é porque...
Obs.: se tem alguma dúvida quanto à finalidade do Espiritismo na Terra, vá à questão 303 de O Livro dos Médiuns. Veja o codificador falando da missão do Espiritismo na Terra. Se você se sente incluído nessa empreitada e sente estes desconfortos todos, então pense... Eu não acho que o Grupo Espírita deva ser alvo meramente “político” para manobras e jogos de poder. Ah, lembrei-me...


Será que é porque...
Você tem refletido pouco no quanto as pessoas têm o direito de se equivocarem? Aproveite o ensejo e vá até a questão 918 de O Livro dos Espíritos: Eis aí o homem de bem!


Será que é porque...
Já que foi ao Livro dos Espíritos. Vá para a questão 919. Olha o autoconhecimento aí gente!

Será que é porque...
Agora já chega de tanto porque...
Já entendeu porquê sente um certo desconforto ao trabalhar em sua Casa Espírita?
É que somos incompletos e plurais... E além de tudo, ninguém é igual a nós....
Sossegue, mas não muito... Não deixe jamais de fazer a sua parte, fale,posicione-se e, principalmente, trabalhe naquilo que for preciso para ajudar a sua Casa Espírita. Não se omita...
E jamais se permita ficar aí parado lamentando... Falando mal do seu grupo espírita.
Ajude a direção da Casa Espírita, faça alguma coisa útil pela Causa Espírita que você tanto ama! Pare de ficar procurando espelhos...
A Casa Espírita é o que fazemos dela. Porém, o Espiritismo não é o que fazemos dele. Que tal reler tudo e pensar no que pode fazer por si mesmo e pela causa espírita?


Sua Casa Espírita agradece...


Fonte: Blog Questão Espírita

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DIA NACIONAL DO ESPIRITISMO - 18 DE ABRIL



Foi numa manhã de 18 de abril que, na Galeria D'Orleans, na bela Paris, França, o honorável Allan Kardec levou a público a obra basilar da Doutrina Espírita -- "O LIVRO DOS ESPÍRITOS" -- e, de certa forma, oficializou o Espiritismo, o que resulta considerarmos esta data simbolicamente como o dia oficial de aniversário da nossa amada Doutrina.
Por isso, aproximamo-nos de mais uma data festiva para todos nós espíritas. E como o ano de partida foi o de 1857, contabilizamos então 154 anos de Doutrina Espírita.
Aqui no Brasil, 18 de abril é legitimamente declarado "Dia Nacional do Espiritismo", conforme Decreto Lei 291/2007, de autoria da Deputada Federal pelo Ceará, Gorete Pereira (foto), aprovada em 2007, por ocasião das comemorações do primeiro centenário de "O LIVRO DOS ESPÍRITOS" e, por conseguinte, do Espiritismo.
No ensejo de mais um aniversário, convém uma reflexão: a respeito de o quanto o Espiritismo tem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

MEDIUNIDADE COM CRISTO

José Carlos, mais conhecido como pai Zé, algumas horas depois de sua desencarnação, já se encontrava perfeitamente consciente de seu estado de "morto".

Ainda um tanto sonolento, foi hospitalizado a fim de que descansasse um pouco.

No dia seguinte enquanto seu corpo seguia para o cemitério, Pai Zé, perfeitamente recuperado, já fazia brincadeiras conosco, afimando que ele havia ficado muito feio dentro do caixão.

Para algumas pessoas a desencarnação é suave: é um "dormir" no corpo e "acordar" na Pátria Espiritual. Pai Zé acompanhou o cortejo fúnebre e caminhando com ele, estabeleci um diálogo salutar.

- É muito difícil encontrar alguém que tenha desercarnado e esteja tão bem, em tão pouco tempo, habitando uma nova dimensão.

- Sempre tive uma vida muito simples, Nunca tive problemas com apego, porque na verdade, eu não tinha a que me apegar, só possuía um barraco onde atendia as pessoas que vinham em busca de consolo.

- Pelo que sei, você ajudou muitas pessoas de posses; se quisesse tirar vantagem, poderia ter melhorado de vida...

- Sem dúvida, mas aí teria perdido a encarnação. No fundo, eram os espíritos que ajudavam as pessoas, eu funcionava apena como intermediário.

- Ao que me consta, nos momentos mais difíceis você passava até dois dias sem comer e ainda assim atendia a centenas de pessoas e não permitia em hipótese alguma que lhe doassem alguma coisa.

- Realmente era assim que acontecia. Se eu aceitasse um prato de comida que fosse, já estaria me corrompendo. Depois viria uma cesta básica, mais tarde um dinheirinho e a hora que eu me desse conta, estaria vivendo as custas da mediunidade. Eu era catador de lixo e tinha, sem dúvida, uma vida de dificuldades, mas nada que eu não merecesse.

- Por que o pessoal lhe chamava de Pai Zé???

- Normalmente o Espírito que fala através de mim, era um Preto-velho, então o pessoal achava que eu era um pai de santo...

- E não era?

- Para falar a verdade, não sei o que era.. Umbandista ou Espírita... Só sei que meu chefe era e é Jesus. Trabalhava por ele e tinha comigo a seguinte meta: aliviar a dor alheia...

- Que ia em busca de orientações?

- Em sua maioria, pessoas pobres, favelados que não tinham condições de pagar uma consulta e de comprar remédio. Os Guias Espírituais faziam o diagnóstco e receitavam ervas para os consulentes.

- Você não tinha horário fixo para atender as pessoas?

- Não, a qualquer hora, qualquer dia da semana, porque a dor alheia não tem hora pra surgir.

- Você estudava alguma coisa sobre mediunidade???

- Eu não sabia ler, e mesmo que soubesse, não tinha dinheiro para comprar livros. Um dia, fiquei sabendo de um orador famoso que iria fazer uma palestra num clube perto do meu barraco. Fui assistir, mas não me deixaram entrar porque estava sujo e mal cheiroso. Para não perder a "pernada" enquanto os engravatados assistiam a palestra, eu aproveitei para ajudar com palavras de estímulo alguns mendigos que estavam na calçada do clube.

- Era feliz???

- Era e sou muito feliz. Nunca tíve dúvida da Bondade de Deus e sempre que os sofrimentos eram mais intensos, eu me lembrava da frase do apóstolo Paulo a Jesus, quando encontrou com ele a caminho de Damasco: "SENHOR, QUE QUEREIS QUE EU VOS FAÇA?". Inspirado por essa frase, eu me colocava à disposição do Cristo e deixava que ele guiasse a minha vida.

- Mas você disse que não sabia ler... Como conhece a passagem evangélica?

- Os Espíritos me contaram...

- É verdade, que mesmo passando fome, você cuidou de vários anos de duas crianças de rua?

- Ah, sim! Lico e Leco era gêmeos. O Pai foi embora de casa, ou melhor do barraco, e a mãe morreu de pneumonia... O Tio bebia muito e sempre espancava as crianças. Sensibilizado com aquela situação, levei os dois para morar comigo.

- E a comida?

- Dividíamos. Quando havia muito pouca comida eu deixava minha parte para eles, afinal, estavam em crescimento.

- Onde as crianças estão hoje???

- Já são adolescentes e estão bem. Um dia, um empresário que veio em busca de orientação espiritual, sensibilizou-se e passou a custear a educação das crianças. Como o dinheiro não era pra mim, e sim para os meninos, eu aceitei a ajuda.

- Não tinha medo de morrer???

- Nem um pouco, a morte para mim sempre foi algo natural. No corpo ou fora dele, meu desejo sempre foi ajudar as pessoas e graças a Deus isso sempre fiz. É nessas horas que a gente nota como Deus é Bom. Um miserável como eu, um catador de lixo, um homem que morava num barraco, tendo a dádiva de ser médium. Só um Deus muito bom para conceder um dom tão nobre a um probe coitado como eu.

- O que você espera da vida, agora que desencarnou??

- Se Deus permitir, espero continuar trabalhando para ajudar quem precisa. Se me derem um barraco e eu puder continuar sendo médium, estarei satisfeito...

Pai Zé, me deu um abraço e partiu... Fiquei a pensar, COMO A VIDA É SIMPLES, e os homens a complicam por demais. Aquele homem não tinha cultura, não ERA DIRIGENTE DE NENHUM CENTRO, não era conhecido, NUNCA RECEBEU UM APLAUSO DE NINGUÉM, mas era simplesmente um HOMEM BOM.

CONCLUIMOS E DESEJAMOS A VOCÊ QUE É ESPÍRITA, CATÓLICO, UMBANDISTA... QUE É RICO OU POBRE... INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA...

SEJA BOM!!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

MÉDIUNS COMO ESTÃO? PARA ONDE VÃO?



Nesta obra, leitor, você vai se deparar com situações angustiantes de MÉDIUNS DESENCARNADOS, que "tropeçaram" na vaidade, no autoritarismo, na ociosidade, nos apelos do sexo sem respeito...

Uma vez no Plano Espiritual, esses nossos irmãos médiuns - surpreendidos e submetidos às Leis Divinas - não têm outra alternativa, senão aguardar um a nova oportunidade.

Esta obra também poderá enriquecer seus conhecimentos espíritas com explicações sobre sessões mediúnicas, passe, mediunidade, entre outros assuntos.

E ainda terá seu coração pacificado pelas mensagens sábias de um bondoso Pai-Velho, que soube disciplinar sua mediunidade inspirado na fala de PAULO APÓSTOLO a JESUS: "Senhor, que quereis que eu vos faça?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

AS MÃES DE CHICO XAVIER


Com previsão para ser lançado 1 de abril, "AS MÃES DE CHICO XAVIER", produzido pela Estação Luz, é mais um longa-metragem com temática espírita.
Certamente, é a espiritualidade agindo, influenciando o cinema para que a telona se transforme em mais um raio de luz à humanidade.



Visite o Blog do Filme

http://asmaesdechico.blogspot.com

PROGRAME-SE

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Isso Também Passará

Por algumas vezes na vida, fiquei com o coração tão machucado que achava que não ia me recuperar mais.
Na área de relacionamento então, nem se fala. Foram inúmeras quedas, inúmeras decepções, inúmeras paixões não correspondidas. E inúmeras lágrimas.
Aperto no peito. E no pensamento, a única coisa que restava era: “Cansei de tudo isso. Eu não quero mais.” Sempre detestei a idéia de um amor não correspondido. A idéia de amar e não ser amada.

E realmente eu estava cansada. Cansada de ser quem eu sou e não ser o suficiente. Cansada de assustar as pessoas com a minha intensidade. Cansada de ser julgada, vista de maneira diferente da que sou. Cansada de esperar a pessoa certa. E posso até dizer que tinha chegado ao meu limite. Não agüentava mais. Mesmo. Tenho sonhos interdependentes. Eu tenho sonhos que não dependem só de mim para que se tornem reais. Quero ser mãe, quero casar. E quero encontrar alguém que compartilhe destes mesmos sonhos.

Fiquei um tempo muito grande procurando isso nas pessoas. E não encontrei. Muitas vezes me perguntei se eu não estaria fantasiando demais, se essa pessoa existe mesmo. Hoje descobri que existe. Quando menos se espera, a pessoa que você sempre esperou aparece. Precisamos encerrar um ciclo para que comece outro. Precisamos nos permitir, deixar que o nosso coração se cure. Precisamos nos esforçar a sorrir, a se levantar da cama, a deixar a vida seguir.

Tudo o que acontece na vida acontece por alguma razão. Podemos tirar muito aprendizado de uma situação traumática. Devemos nos preocupar em levantar o mais rápido possível, ao invés de nos preocupar em sofrer o tempo todo.
Todos nós somos inteligentes o suficiente para entender que tudo passa. E que a sua felicidade depende de você. De mais ninguém.

Por isso, sempre que me vejo em uma situação difícil, repito o mantra de Og Mandino:

“Isso também passará”


Aconteça o que acontecer com você, continue respirando. Continue se amando. Continue cuidando da sua felicidade. Continue confiando no poder do Universo. Ele sabe o que é melhor para você. Você merece o que há de melhor. E se a pessoa que está ao seu lado não pode te dar o melhor, encerre o ciclo e permita conhecer a pessoa que possa.

Confie nos seus sentimentos, no seu coração e na sua intuição. A pessoa certa aparece quando você menos espera. Acredite. Pode ser numa segunda feira, de noite quente, que os olhos dele encontram os seus. E isso basta para você ter certeza que vocês vão viver uma história de amor, por uma vida inteira ou apenas alguns minutos.

Retirado do Blog da minha amiga: Bia Mascarenhas
http://bimascarenhas.wordpress.com/

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Vibrações

Queridos irmãos e irmãs,

Na reunião mediúnica ocorrida ontem, no Grupo de Fraternidade Espírita Irmão Palminha...
Amigos Espirituais solicitaram vibrações constantes para a região serrana do Rio onde, sob a coordenação dos Espíritos Scheilla e Bezerra de Menezes, estão sendo feitos os resgates dos espíritos desencarnados na tragédia e que continuam presos aos despojos carnais.
Quatro espíritos, em grande sofrimento, foram atendidos pelo Grupo e, felizmente, libertados para receberem os cuidados pertinentes. Contudo, muitos outros continuam na mesma situação...
Sabemos que a Espiritualidade Maior necessita dos fluidos dos encarnados para levar a efeito determinadas tarefas, portanto, vamos colaborar com as melhores energias de nossos corações, que se transformarão em bálsamo nas mãos dos dedicados Trabalhadores de Jesus.
Por favor, divulguem para outros cristãos-espíritas, conforme solicitou-nos o irmão comunicante.
Que o Mestre ilumine o Brasil e os nossos corações."

sábado, 29 de janeiro de 2011

Novo Papel de Parede Adicionado no Site!

Novo papel de parede adicionado ao site.
Visite: www.espiritando.com.br

A GRANDE FESTA!



Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.
Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: "cair na folia".
Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem "sair do sério", nesses dias de carnaval.
Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.
Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.
Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.
Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.
Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.
E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.
Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.
Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.
Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...
Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.
E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo.
Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido.
Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.
Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.

Você sabia?
Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?
É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.
Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.
Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.


Autor: Equipe de redação do Momento Espírita,
baseado nos capítulos 6 e 23 do livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ed. Leal.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Não Vá a Casa Espírita

* Leia até o fim *
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Certo dia aproximei-me daquela casa espírita, cheio de receio por tudo o que me diziam a respeito dos espíritas.
Mas a curiosidade era tanta que quando dei por conta já estava entrando e não foi possível mudar de idéia.
Minha mente advertia: "Tenha cuidado! Tenha cuidado!".
Afinal de contas, estava ignorando o conselho de um colega que dizia: "Não vá à casa espírita! Você vai ficar horrorizado com o que fazem lá".

Mas agora já era tarde. Uma senhora, com estranha bondade, convidou-me a entrar. Atento a tudo e a todos sentei-me na última fileira. Pensei comigo: "aqui está bom, estou mais perto da porta".

Logo comecei a prestar a atenção na palestra, pois a platéia estava atenta ao que dizia um senhor de meia idade. Ele falava sobre coisas que eu não podia entender, ou talvez não queria, pois tinha receio.

Aos poucos fui me sentindo à vontade. "Que estranho!" - pensei. Há muito tempo que não me sentia tão bem. Parecia que aquele pesado fardo que eu estava carregando tinha ficado mais leve.
As palavras, aos poucos, foram me envolvendo e então percebi que aquele senhor falava de perdão, de caridade, de fazer bem ao próximo, da reforma íntima para ser feliz. Falou até de Jesus!

Após a palestra, fui convidado a ir a uma outra sala. Vi uma senhora se aproximar de mim, impondo suas mãos sobre minha cabeça, parecendo estar em oração. Atento a tudo e a todos, por via das dúvidas também resolvi fazer uma prece, já que não fazia uma desde há muito tempo.

Quando ia para casa, pensando no que tinha me acontecido e como estava me sentindo melhor, tive vontade de retornar outro dia.

Era uma tarde de sábado.
Novamente eu me aproximava daquela casa. Para meu espanto, crianças e jovenzinhos também estavam chegando. "O que será que fazem aqui estas criaturinhas? Será que elas não têm medo?" -intimamente me indagava. Assim que entrei perguntei àquela senhora, minha conhecida do outro dia, o que faziam lá aquelas crianças.
Bondosamente me explicou que estavam ali para as aulas de Evangelização Infantil e para o encontro dos grupos de jovens. Eles também estudavam a Doutrina Espírita e os ensinamentos de Jesus.

E assim, aos poucos fui conhecendo e me envolvendo com as atividades daquela casa.
Hoje, quando me perguntam sobre essa escola de almas que freqüento, eu brinco:
"Não vá à casa espírita! Pois você vai ficar impressionado com tantas coisas boas que acontecem lá".
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Essa é a história de um personagem fictício que já foi vivido por muitos que, mesmo diante dos preconceitos, da ignorância e da desinformação que ainda há em relação à Doutrina Espírita, se dispuseram a conhecê-la.
E a despeito de tudo, surpreendem-se com uma realidade muito diferente daquela apregoada pelos que, mesmo desconhecendo, emitem pareceres sobre algo que não se dispõem a compreender.

Autor:
Cleto Brutes

Colabore com nossos Irmãos de Nova Friburgo


AJUDA AOS AMIGOS E IRMÃOS DA CASA DE ASSISTÊNCIA MÃOS DE LUZ EM NOVA FRIBURGO QUE TIVERAM ENORMES PREJUÍZOS COM SUAS OBRAS SOCIAIS E COM O CENTRO ESPÍRITA. VAMOS COLABORAR. LEIAM A CARTA NA QUAL CONSTAM AS REAIS NECESSIDADES DOS IRMÃOS,
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Olá amigos!!

Com as recentes chuvas que destruíram grande parte da cidade de Nova Friburgo, queremos fazer um apelo para que, na medida de suas possibilidades, possam nos ajudar a reconstruir a Sede da Casa Mãos de Luz, que foi atingida pela enxente do dia 12/01. Devido a este fato, perdemos muitas coisas, que necessitam ser readquiridas para que voltemos a funcionar. A Casa Mãos de Luz atende semanalmente a cerca de 300 pacientes, muitos dos quais com doenças graves e deficiências, que aguardam nosso retorno para o auxílio que necessitam. Fora isso, temos necessidade imediata de atender aos irmãos que perderam suas vidas nesta tragédia, e às famílias dessas vítimas que anseiam por notícias. Para maiores detalhes sobre o trabalho desenvolvido pela casa, acesse o site www.casamaosdeluz.com.br

Necessitamos de apoio financeiro para que possamos readquirir móveis diversos, material de escritório e papelaria, computador, data show, material de pintura, material de obras, portas, cortinas, roupa de cama, eletrodomésticos, etc. Qualquer quantia poderá ser depositada no Banco Itaú, agência 0222, conta corrente 08968-2, titular da conta: Casa de Assistência Mãos de Luz.

A Casa Máos de Luz repassa também ajuda aos abrigos e vítimas da tragédia. Somente em nossa Casa, 4 de nossos obreiros forma atingidos pela enxente, 3 perdendo todos os seus pertences, e 1 perdeu sua casa. Vários de nossos pacientes também, inclusive, perderam além das casas, membros de suas famílias. Queremos ajudar a essas pessoas com o auxílio de vcs, materialmente e emocionalmente.

Para aqueles que queiram fazer doações, repassamos uma lista de ítens mais necessários neste momento aos abrigos da cidade:

* Sacolas plásticas resistentes e caixas de qualquer tipo

* Luvas e botas plásticas, principlamente com numeração acima de 42

* Máscaras cirúrgicas

* Fraldas geriátricas

* Fraldas infantis

* Pomada ou creme para assaduras de bebê

* Mamadeiras

* Leite longa vida e achocolatado

* Farinha láctea

* Biscoitos

* Sal e açúcar

* Água

* Talheres descartáveis

* Quentinhas de alumínio

* Lanternas

* Pilhas para lanternas

* Velas e fósforos

* Pastilhas de cloro

* Cochonetes

* Travesseiros e fronhas

* Lençol de solteiro

* material de limpeza (sabão em pó, desinfetante, agua sanitária, etc)

* Gás

* Alcool e álcool gel

* Roupas íntimas

* Material de higiene, principlamente escova de dentes, absorventes e papel higiênico, além de sabonete, pasta de dente, xampu e condicionador.

Para envio de qualquer donativo, favor entrar em contato pelo telefone:
22) 8824-2421 22) 8824-2421

Desde já agradeço a todos pelo carinho e generosidade.

Grande abraço,

Cristina Cereja

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ENTREMÉDIUNS 2011

ONDE PASSES

Quando cada dia se te apresenta, em torno de atividades a que o dever te vincula, aparecem as tarefas com as quais não contavas.
Geralmente, são pequenos encargos que a vida te propõe em nome de Deus.
É o amigo desesperado, a mulher vergastada pelo sofrimento, o desconhecido em dificuldade, o doente esquecido ou a criança sem rumo, a te pedirem apoio e consolação.
Não passes indiferente, diante da dor. Cede um minuto do tempo de que disponhas ou algo do que possuis para diminuir o frio da penúria e a febre da aflição.
Uma frase iluminada de amor e qualquer migalha de socorro na bênção da compreensão operam prodígios.
Pronuncia as palavras que libertem os corações encarcerados na angústia, tece um véu de esperança sobre as feridas ocultas, improvisa algum reconforto para os que carregam conflitos e lágrimas, alivia os que choram e faze sorrir de algum modo, aqueles que transitam pelos caminhos empedrados da solidão.
O tempo é uma estrada que todos somos compelidos a percorrer.
Segue plantando paz e semeando alegria.
Deus não nos pede o impossível.
Tanto quanto nos sucede, onde estamos, a vida na Terra te solicita, onde passes, esse ou aquele toque de amor, a lembrar-te que o reino da felicidade começa em ti.

(MEIMEI)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ingratidão

Você já teve o sentimento de que alguém lhe foi ingrato alguma vez? Já sentiu a decepção congelando seus sentimentos e tomando-lhe a intimidade de maneira intensa, como que afogando-lhe o coração em fel?

Das dores da alma, talvez a ingratidão seja uma das mais profundas, dando-nos a sensação de ser capaz de dilacerar o coração.

Ora foi o amigo que nos traiu a confiança, não sendo digno da intimidade que compartilhamos em segredo. Outra feita o vizinho, incapaz de aquilatar os esforços que fizemos para lhe amenizar as dificuldades e os problemas.

Outras tantas, surgem no seio familiar as relações de ingratidão, com filhos tratando aos pais como se esses lhe fossem criados com a obrigação de os servir. Ou esposos tratando com indiferença a dedicação e o desvelo da companheira.

Quando a ingratidão nos atormenta a alma é porque o sentimento da decepção está acompanhando-o, indicando que esperávamos outra atitude do próximo.

Afinal, só nos decepcionamos quando criamos uma expectativa que não se cumpriu.

E quando a decepção vinda da ingratidão nos toma de súbito, não é raro pensarmos que não valeu a pena fazer o bem, agir no bem, agir de maneira correta e acertada.

Magoados pela decepção, muitos de nós nos atormentamos, fazendo juras de que nunca mais ajudaremos e alegamos, ainda, que seremos mais felizes não nos incomodando mais com o próximo.

Fazer o bem nunca pode ser considerado um erro. Jamais alguém que esteja pensando no bem do próximo, no bem estar alheio, pode estar errado, desde que agindo desinteressadamente.

Se o outro é incapaz de reconhecer nossos esforços, se lhe faltam valores morais para entender a bondade alheia, que a sua limitação não seja fonte de nosso desestímulo.

Só agem assim porque, no egoísmo em que mergulham, ficam impedidos de perceber a bondade no coração do outro, iludidos na sua limitação de que o mundo está para lhes servir.

Imaginar que seremos mais felizes não fazendo o bem porque não nos decepcionaríamos, é iludir-se na felicidade do egoísta, de quem se fecha em si mesmo, a fim de não correr o risco da decepção.

A Providência Divina permite esses embates, apenas nos faz experimentar o amargor das decepções, para testar nossa perseverança no bem. Afinal, o bem deve bastar-se por si mesmo, sendo desnecessário vir acompanhado pelo reconhecimento, louvores e dádivas.

* * *

No exercício do bem, jamais deixemos que o não reconhecimento do próximo seja motivo para abandonar os propósitos de fazer o bem.


Ao perceber que os que hoje semeiam ingratidão ainda precisam percorrer longas estradas na vida, a fim de amadurecer suas relações para com o próximo, desperta em nós um sentimento de compaixão por eles, que substitui a decepção, nos dando ânimo e coragem, para continuar no esforço necessário de crescimento pessoal.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Música Segundo o Espiritismo

Todo livro de autoajuda que se preze tem entre suas receitas de bem-estar o preceito de se usufruir da boa Música, pois esta não é uma criação humana, mas sim uma dádiva divina: a arte musical terrena é uma singela representação da música celeste, tal como o brilho lunar refletido numa lagoa não é a lua.
Harmonia é uma aptidão inerente ao Espírito — a todos os Espíritos — parelho ao instinto de progressão que nos instiga a evoluirmos sempre. Tal é o seu préstimo.
Toda a criação é uma sinfonia. A manutenção do Universo idem. O rugido do solo terreno, o chio da água, o estrondo retumbante do trovão, o gorjeio dos pássaros... Tudo isso é uma canção natural. Até o silêncio — que não deixa de ser um elemento musical — é peça sonora. Logo, Deus, o Grande Autor, é outrossim o Grande Compositor e Maestro da canção universal.
Antes que a raça humana desenvolvesse a escrita e a fala, a intuição materna já havia desenvolvido a canção de ninar, com modestos solfejos a embalar suas crias no colo, com a mais pura autenticidade.
Observando a Natureza o homem aprendeu a cantar e a ritmar. No eco vindo das cavernas, encontrou os primeiros efeitos especiais, ainda no primitivismo. E por que queriam agradar aos seus deuses, nossos ancestrais elegeram a Música como o mais sublime tributo e meio de oblação, aquilo que melhor poderiam dar aos seres superiores. Assim nasceu o gênero sacro. A profanidade musical surgiu quando os reis da terra recobraram para si o status de divindade. A Música deu vida aos aedos e trovadores, e no curso de seu alargamento assumiu feições emotivas com o romantismo até se vulgarizar, para quebrar o atavismo da exclusividade do elitismo, achando-se atualmente numa miscelânea tal, que ora encanta, ora espanta.
Mas o que é a Música, afinal?
Nem mesmo os grandes mestres desta arte na Terra ousaram circunscrever o seu conceito: “Música não é para ser explicada, mas para ser sentida!” — concorda a maioria. Sendo de ordem metafísica, o homem não poderia, logicamente, explicá-la.
Certa vez, porém, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, sob a regência do egrégio Allan Kardec, ocupou-se desta temática, compreendendo que a Música, genuinamente de natureza espiritual, deva ter uma aplicação transcendental e não meramente para entretenimento terreno — embora seja legítimo este emprego. E para aqueles eminentes estudiosos fez-se presente, mediunicamente, o Espírito de Gioachino Antonio Rossini, que em vida foi renomado compositor de obras-primas (tais como “A Cinderela”, “O Barbeiro de Sevilha” e “Guilherme Tell”). Este se pôs a debruçar-se sobre a interpretação espírita à Harmonia, da qual ora colocou-se humildemente na condição de singelo aprendiz. (vide capítulos “Música Celeste” e “Música Espírita”, ambos em OBRAS PÓSTUMAS, Allan Kardec)
Não é que haja música na espiritualidade, mas que A Música é do mundo dos Espíritos — afirma Rossini — e esta é sem comparação — acrescenta. As entidades elevadas que dominam a técnica musical a produzem por ação direta com o fluido cósmico, cujas vibrações penetram no âmago dos seres e se confunde com a prece, glorificando a Deus e levando ao êxtase aqueles que são capazes de concebê-la. Tal configuração ressoa no éter de maneira que nenhum instrumento humano jamais será capaz de imitar ao menos aproximado.
Rossini continua sua interpretação comparando a Música a uma ponte: é uma espécie de médium que transmite a harmonia do compositor aos seus ouvintes. A essência, portanto, é a Harmonia, carregamento de sentimentos daquele que a compõe. A música é posta a serviço desse sentimento para tentar reproduzir as mesmas sensações do compositor àquele que ouve. Uma canção está sempre emoldurada de parte do conteúdo daquele que a produziu. O ouvinte, consciente ou não, absorve esse contento. A boa criação musical é uma carta de amor que encantará àquele que a ler. Em contrapartida, a composição vulgar esparge o perfume da malícia, do rancor, da desonra. Ela sobrecarrega seu receptor e infama o Pai Celeste. A música entoa aquilo que ao coração preenche.
Se em nosso orbe essa carga de sentimentos de que se compõe uma música pode ser falseada ou mal reproduzida, no mundo espiritual isso não é possível, pois a transmissão é de alma para alma, sem auxílio de instrumentos rudes e limitados. Os Espíritos musicam o composto exato daquilo que são.
Se de um lado da ponte está o artífice da obra harmônica, do outro está o ouvidor. Este se enleva com a qualidade da obra conforme seu estágio evolutivo. E escutar não constitui simplesmente um ato passivo, mas é, além disso, ressoar na mesma faixa de vibração — positiva ou negativa — tal qual uma câmara de eco. O gênero, por conseguinte, serve como um dos parâmetros para graduar os indivíduos, fazendo valer esta versão de um anexim: Diz-me que música tu ouves que te direi quem és.
Rossini atentam-nos para a importância da música espírita, como utensílio de elevação individual e coletiva. Seja de teor doutrinário ou de louvação, ela há de alavancar sentimentos mais nobres na humanidade. O Espírito de sutis percepções — dado seu atraso moral e intelectual — por vezes é tangido pela harmonia, levado ao cume de uma satisfação — ainda que não a compreenda completamente — e, de volta à realidade, sente em seu imo o almejo por subir novamente ao monte prazeroso. Este o efeito terapêutico de que a Música é capaz, e que nos reporta a um episódio bíblico, contado no primeiro livro de Samuel, em que Saul, o rei déspota do povo hebreu, atormentado por angústias oriundas de seus distúrbios morais, experimentou o efeito revigorador produzido pelos sons tocados em uma harpa pelo menino Davi, que mais tarde se tornaria o mais memorável dos reis de Israel e a quem se imputa o título de mediador do livro dos Salmos.
Eis o instinto natural ao progresso imprimido na alma de todo ser inteligente. Assim, a música espírita é uma mola propulsora para o melhoramento individual. Ela projeta o oásis prometido às almas e nos incita a caminhar nesse rumo.
A descrição acima veio de um indivíduo, Gioachino Rossini, mas foi corroborada pelos Espíritos Superiores que acercaram o altivo codificador espírita e o mencionado grupo de estudos, autenticando assim a tese em nome do Espiritismo.
Visto que a música é uma das incumbências dos Espíritos, cuidemos de nos qualificar nessa matéria, começando pela triagem do que ouvimos, caminhando para a mediunização musical (reprodução das composições) até topar a sublime aptidão para a composição.
Espíritas, patrocinem a música espírita, ouçam, componham, toquem e cantem músicas espíritas. Mas que ela seja ato de caridade da parte do músico espírita, tal como na mediunidade, sem benefícios financeiros ou privilégios individualistas.
Mães, embalem seus filhos no colo e cantem para eles!
Homens, enfileirem-se com a orquestra da Natureza.


Texto por: Ery Lopes

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

José Tadeu Silva



Jose Tadeu Silva, homem simples de familia humilde, nasceu em 1955, em Araxa / MG.

Aos sete anos, comecou a aprender com sua mae, Sra. Luiza, a praticar caridade, visitando os doentes acamados nas periferias, banhando-os e fazendo curativos.Tadeu cresceu e comecou a trabalhar para ajudar nas despesas de casa, mesmo assim continuou ajudando sua mãe nos trabalhos caritativos, pois ja nao sabia mais viver sem esse exercicio...

Assim que terminou o servico militar, sua mae, aos 46 anos, adoeceu de cancer e logo em seguida, seu pai Sr. Jose Jovino, sofreu um derrame isquemico.
Durante dois anos, Tadeu dedicou toda sua atenção e cuidados a seus pais, que faleceram em tão pouco tempo.

A luta nao parou e Tadeu, que continuou ajudando os necessitados, levou para sua casa dois velhinhos paraliticos, cedendo seu quarto e toda a sua privacidade. Poucos dias depois levou mais dois, depois mais três e ali nasceu a “CASA DO CAMINHO”.

Tadeu passou a dedicar-se aos necessitados em tempo integral, ao mesmo tempo utilizava-se de suas economias para cobrir as despesas que eram cada vez maiores, foi quando apareceram os amigos Ernandir e Xavier.

E assim foram quatro anos de luta, até que a comunidade descobriu o trabalho e comecou a participar com doações. De lá para ca, o trabalho cresceu e evoluiu ao longo do tempo, passando por diversas fases de aprimoramento, adequando-se dia-a-dia a novos conceitos e realidades, sempre sob a inspiracao da filantropia. Hoje a Casa do Caminho e um estabelecimento de saude que presta relevantes servicos na area hospitalar atendendo a demanda populacional de Araxa e regiao.

Diante disso, vale destacar que a luta continua e a vontade de fazer cada vez melhor e o ideal de cada trabalhador, cujo objetivo e despertar as pessoas para o verdadeiro sentido da vida: O AMOR AO PROXIMO!

Acesse o site: http://www.casacaminho.com.br

Cinquenta e Cinco mil Downloads!



Obrigado a todos que acreditaram!
Acesse, baixe e divulgue!!!
www.espiritando.com.br

Vamos deixar de ser: "João Teoria"

Espiritismo na Cabeça e Coração Vazio de Deus


A nossa querida Ermance Dufaux está escrevendo sobre a necessidade humana de Deus.
Está semana, postei em minhas minhas redes sociais uma solicitação aos amigos, seguidores e leitores que fizessem uma pergunta a autora espiritual ou dissessem algo sobre o assunto.
A resposta foi ótima e a choveram perguntas e idéias dirigidas a ela.
Você ainda pode participar em http://migre.me/3rv3L
Enquanto Ermance vai escrevendo seus apontamentos simples e profundos, vou pensando sobre como, mesmo iluminados com a benção do Espiritismo, nos encontramos distantes de Deus.

“Causa primária de todas as coisas...” RECITAMOS. Espiritismo na cabeça e coração vazio de Deus.Devido a isso damos grandiosas viagens na maionese com o saber espírita, sem conquistar nossa paz pessoal.
Parece que ouço Jesus perguntando a nós todos:
“Louco, essa noite te pedirão tua alma e o que tens para oferecer?”

Tanto conhecimento na cabeça, cérebro congestionado de informações doutrinária e coração vazio de Deus.

Que será de nós se não conseguirmos fazer o que a Ermance tem ensinado em seus livros? Que será de nós se não construirmos um Espiritismo por dentro do coração conjuntamente com as práticas e o estudo? Que será de nós se o amor ensinado pelo Mestre não tiver mais importância que nossas querelas medíocres?
Qual o endereço de Deus? O que está pesando mais na balança cérebro ou coração?
E lá vai a nossa querida fadinha Ermance escrevendo e ensinando. Colocando como sempre para pensarmos.
Vou lembrando assim de seus trabalhos anteriores que desejo tanto reler e agora estudar: “Lírios de Esperança”, “Reforma Íntima sem Martírio”, “Escutando Sentimentos”, esse o meu preferido...
Tenho perdido umas noites de sono com esse negócio de ENDEREÇO DE DEUS, mas não me arrependo... Tenho procurado o endereço de Deus... Já fui até no Google maps e me frustrei... Não está lá. rsrsrsrsrsr
“O reino de Deus não vem com aparências exteriores.”

Vamos pensar...
Um 2011 com otimismo para você.
Texto Retirado do blog do Wanderley Oliveira.
www.wanderleyoliveira.blog.br

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Roque Jacintho


Roque Jacintho nasceu em 1928, em Sorocaba, SP. Jornalista, contabilista e radialista, ministrou aulas de latim e português, e escreveu diversas obras voltadas às áreas de contabilidade, economia, fiscal e jurídica.
Militante da doutrina espírita desde jovem, aos 11 anos redigiu seu primeiro poema sobre a Reencarnação. Hoje, são mais de 130 títulos Espíritas, incluindo-se várias obras para o público infantil e a tradução do original Francês, O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Fundador dos agrupamentos Espíritas Vinha de Luz, em Jundiaí, Fabiano de Cristo e Nucleo de Estudos Espiritas Amor e Esperanca em São Paulo, fez da sua vida exercício da caridade, exemplificando suas obras no cotidiano.
Conviveu com o nosso Chico Xavier, frequentemente, durante mais de 20 anos, onde pode receber as orientacoes necessarias para e como divulgar a Doutrina do Nosso Mestre Jesus, alem de todo o aprendizado adquirindo de quem conviveu com aquele que foi o missionario do mais alto e nos trouxe, por intermedio de sua mediunidade e de seus exemplos todos os ensinamentos contantes nas obras publicadas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Agnaldo Paviani no "A Caminho da Luz"

Minissérie "Chico Xavier" estréia dia 25 de janeiro



Já tem data marcada para ir ao ar a minissérie Chico Xavier.
A TV Globo exibirá entre 25 e 28 de janeiro, em quatro episódios, a obra de Daniel Filho.
Uma extensão do filme que foi sucesso de bilheteria, a atração terá em torno de uma hora a mais de duração, contendo cenas inéditas.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Evangelho Musical no Guarujá - SP

Passamos uma noite muito agradável neste último domingo!
Abertura da noite com música de Ery Lopes e João Lúcius, logo após palestra com nosso irmão da cidade de Santos Dalessandro e para terminar evangelho musical com Ery Lopes e João Lúcius!


(João Lúcius, Dalessandro, Ery Lopes, Alexandre e Wilton)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

TEMÁTICA ESPÍRITA NA TELONA! FIQUE DE OLHO!



Atenção: fique de olho na estréia do filme "ALÉM DA VIDA", no cinema de sua cidade. Mediunidade e espiritualidade postos à prova, pelo talento consagrado de Clint Eastwood (direção).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

EVANGELHO MUSICAL NO GUARUJÁ - SP!

VERÃO NÃO É SÓ PRAIA!
APROVEITE QUE VC ESTÁ DE FÉRIAS...
CURTA SUA PRAIA, E DEPOIS VENHA PARTICIPAR DO EVANGELHO MUSICAL COM ERY LOPES E JOÃO LÚCIUS, UM EXCELENTE PROGRAMA PARA TODA FAMÍLIA!

DIA: 16 DE JANEIRO
HORÁRIO: 19:30HS
LOCAL: CASA DE ASSISTÊNCIA IRMÃ SCHEILLA