segunda-feira, 31 de maio de 2010

“O Significado da Vida”


O que significa viver?

Como perceber o verdadeiro sentido da vida?

Quando conhecemos a verdade ou nos aproximamos dela, a vida se descortina para nós.

O tempo como dádiva do Pai, é instrumento precioso para compreendermos, trabalharmos e edificarmos nossas vidas nesta passagem pela Terra, compreendendo o porquê de estarmos aqui.

Chico escrevera que “a compaixão, filha do amor,desejará sempre estender o braço que salva, mas que a justiça, filha da Lei, não prescinde da ação que retifica”.

E a vida que aqui se faz, num misto de alegria e dor, se apresenta para cada um de nós, como oportunidade de transformação e edificação de valores que nos libertarão do peso das ações equivocadas que outrora experimentamos.

A espiritualidade amiga adverte e aconselha “segue entre os homens, abençoando e ajudando, ensinando e servindo...”

A vida confiou a cada um de nós, um serviço; e quando realizado, se reverte na paz e na felicidade que sonhamos.

Seguir sem expectativa de recompensa, amar incondicionalmente, não se sentir ofendido, compreender a limitação do que segue ao nosso lado, são atitudes que nos aproximam do verdadeiro sentido da vida.

Sem cooperação e entendimento não há sementeira de amor.

Cada criatura atrai para si a aflição ou a alegria que sonha, portanto, viver feliz, é opção ímpar e íntima.

Ninguém é responsável pela sua felicidade ou sofrimento a não ser você mesmo! Então, segue servindo e semeando flores para que possa colher bênçãos de paz.

“Cada Espírito é um mundo, onde o Cristo deve nascer”!

Serve a todos sem perguntar e estará semeando luz no canteiro da sua própria felicidade!

Texto por: Elizabete Lacerda
Escrito para a coluna fraterna do site Espiritando.
www.espiritando.com.br

O Progresso e o Espiritismo


O que o futuro aguarda para o Espiritismo? Primeiro devemos desmembrar duas idéias que giram em torno da pergunta lançada: o futuro é, por natureza, o progresso e a evolução – falando do futuro absoluto; o futuro breve, dentro de um plano de metas traçado, pode ser mais ou menos progressista. De qualquer forma, excluímos o regresso. Logo, ainda que nos advenha uma catástrofe – como o cenário ilustrado pela ficção cinematográfica 2012, não devemos perder o foco maior: evolução.

Dentro do sistema auto-defensivo, nosso instinto humano nos impele a temer o novo. E o futuro, entre outros atributos, tem por ofício ser misterioso – definição de Pedro Mallan, ex-ministro econômico do Brasil. Na maioria das vezes, tememos por mesquinhez materialista: tememos perder a estabilidade do pão de cada dia, perder a companhia física dos entes queridos ou a temer a própria vida corporal – de que tanto já nos queixamos, ao longo da nossa existência.

Mas existe uma chama inapagável em cada um de nós a nos dizer que o progresso é lei natural, divina, e que nada ou ninguém, embora possa embaraçar momentaneamente, jamais esbarrar essa marcha. Aliada a essa certeza prática, conforme observamos na Natureza geográfica e hominal, temos a força da fé a nos mover para frente, definidamente.

E com essa fé, vejo um grande desafio para a Doutrina Espírita nesse futuro próximo – digamos, de uma década –, e consequentemente um grande mérito a ser alcançado: nunca Kardec e Chico Xavier foram tão divulgados e aceitos como agora, o que nos permite prever uma adesão em massa, nos próximos anos, de ateus comovidos, católicos ressabiados e evangélicos saturados de um religiosismo medieval.

Some-se a isso, o envolvimento comprometido da ciência (salve a física quântica!) e das autoridades gerais. Para termos uma idéia numérica, vamos lembrar que o último censo no Brasil (no ano 2000) apontou singelos 2,5 milhões de espíritas nas terras tupiniquins. Esperemos para ver a conclusão da pesquisa que o IBGE já está articulando. A expectativa é que o relatório final seja apresentado ano que vem e apresente uma sensível mudança no gráfico religioso.

Mais gente recebendo e aceitando os conceitos espíritas é positivo – lutamos para isso. No entanto, além da quantidade, cuidemos da qualidade. Saibamos receber os novos adeptos e saibamos zelar pela Doutrina. O autêntico espírita – por isso mesmo, bem avisado – tem o compromisso evangelizador de promover o Espiritismo.

Virão os exaltados (fascinados pela fenomenologia), virão os fanáticos (transferindo sua paixão pelas crenças antigas pela crença espírita), virão os teimosos (com a idéia de mais influenciarem o Movimento Espírita do que mesmo se reformarem), virão os aproveitadores (que faliram em seus negócios e vislumbrar lucros no crescente mercado de mídia espírita). Mas não vamos temer o desafio: confiemos no progresso e na evolução! Para cada um que se apresentar com propósitos negativos – seja por boa ou má vontade – dezenas, centenas e milhares haverão de se levantarem com a bandeira espírita.

Pegue a sua bandeira! E saudemos o futuro e o progresso

Texto por: Ery Lopes
Escrito para a coluna fraterna do site Espiritando.
www.espiritando.com.br

NÃO PERCA O SEU PRECIOSO TEMPO


Ainda que tudo esteja difícil, siga amando, servindo e perdoando.

Observa as estrelas no céu; independente do que ocorre na Terra, brilham sem cessar.

Assim deve ser a nossa intenção no bem! Independente do que houver, a chama do bem deve brilhar sem cessar em nossos corações.

A vida é oportunidade de bênçãos.

Não perca o seu precioso tempo!

Ainda é hora de servir e servir e servir mais!

Deus está no comando de nossas vidas. Busca NELE o consolo.

Não deixe que suas tristezas contagiem aqueles que caminham ao seu lado.

Valoriza as alegrias, as conquistas e os obstáculos vencidos.

Mesmo que tudo conspire contra os seus desejos e sonhos, olha para o alto, para o SOL e continua traçando seu caminho deixando rastros de luz por onde passar.

Mesmo sofrendo, abençoa e perdoa! Auxilia e conforta! Ama e estenda a mão!

Renova suas esperanças nas flores do campo que enfeitam os solos áridos. Enfeita também sua vida com a esperança e a fé que devem ser o seu alimento de todos os dias.

Texto por: Elizabete Lacerda
Escrito para a coluna fraterna do site Espiritando.
www.espiritando.com.br

terça-feira, 25 de maio de 2010

Vamos todos perdoar



Experimente meu irmão o perdão
sublime amor de Deus ao coração
receber e dar o perdão
para nós filhos do Pai, é obrigação

No caminho da evolução
somos como crianças a engatinhar
e com a pureza das crianças
vamos todos perdoar

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PAZ

Certa vez um professor lançou um concurso numa renomada faculdade de artes
plásticas dando ao grupo de alunos a seguinte tarefa: Fazer algum trabalho
de arte que expressasse o melhor significado da paz.

Lançado o desafio, cada aluno buscou em uma forma de arte algo que pudesse
descrever esse estado de espírito, tanto na natureza, como nas formas e
cores de suas obras de arte.

Passado algum tempo, chegou o grande dia da apresentação para a platéia
inteira da universidade.
Curiosamente um aluno trouxe um vídeo que se tornou o grande vencedor do
concurso.

Durante algumas semanas esse aluno acompanhou um casal de pássaros
construírem um ninho e chocar seus filhotes, num lugar que seria a última
opção para um ser humano imaginar que se encontraria para paz para tão
delicado e harmonioso trabalho. O lugar escolhido pelo casal de pássaros era
embaixo de uma queda d´água muito forte e turbulenta, ventos e pingos da
cachoeira balançavam o pequeno ninho de um lado para o outro tirando a
aparente paz necessária do determinado casal.
Passaram-se algumas semanas, e as imagens gravadas registraram todo o
difícil e delicado trabalho daqueles dois pássaros, mas, enfim, ao amanhecer
de um lindo dia de sol, pela primeira vez as imagens registravam dois
pequenos filhotes que barulhentos anunciavam a natureza que haviam nascido,
e os ventos e pingos daquela água fria não tiraram a paz daquele feliz
casal, que pacientemente cumpriram com o dever da procriação.
Paz em meio à turbulência!

O ambiente era o mais impróprio para tentar descrever a paz, mas acontece
que a paz de verdade não estava na condição do inóspito lugar e sim na
convivência daqueles dois passarinhos, com toda a condição contrária.
A paz é o que está por dentro.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A história de Cristiano!

A história de Cristiano!


Cristiano, aos dez anos de idade, voltava para casa feliz, pensando nas férias escolares que estavam próximas. A alguns metros de distância de sua casa, um homem desconhecido se aproximou dele, apresentou-se como amigo de seu pai; contou-lhe que estavam preparando uma festa surpresa para ele. Então, perguntou ao menino, se gostaria de ajudá-los na preparação da festa. Cristiano acreditou que aquele homem fosse realmente um amigo de seu pai, assim, concordou em ir com ele de carro.

O homem dirigiu até uma área isolada, parou o carro e golpeou o menino várias vezes no peito, com uma chave de fenda. Em seguida, arrastou-o para fora do carro e atirou em sua cabeça; abandonando-o ferido, à beira da estrada.

Cristiano foi socorrido por uma pessoa que passava pelo local, que o levou ao Pronto Socorro mais próximo. A bala passou por trás dos olhos e saiu pela têmpora esquerda, sem provocar nenhuma lesão cerebral. No entanto, deixou Cristiano cego do olho esquerdo.

O desconhecido guardava ressentimentos da família de Cristiano, pois havia sido enfermeiro do avô idoso e fora despedido, quando veio um dia trabalhar alcoolizado.

Duas semanas depois, Cristiano conseguiu fazer uma descrição do agressor ao perito da polícia e, ao ver o retrato falado, seu pai reconheceu o enfermeiro contratado pela família.

O agressor foi preso, junto com outros suspeitos, mas devido ao trauma sofrido, Cristiano não se apresentou para a identificação. A polícia não tinha provas suficientes, para incriminá-lo. Portanto, ele foi solto, sem sofrer condenação alguma.

Três anos se passaram. Um domingo de manhã, durante a evangelização infantil, no centro espírita, Cristiano percebe o plano divino para sua vida. Os amigos espirituais informaram-lhe que ele havia passado por uma prova. Agora, ele poderia ficar tranquilo em relação à segurança do pai e de si mesmo, pois contavam, como sempre, com a proteção de Deus. Aconselharam-no a viver em paz, sem medo ou rancor.

Cristiano segue seus estudos, recebendo o diploma da faculdade. Casa-se e forma uma família.

Mais de 20 anos se passaram, quando Cristiano recebe uma notificação, para que comparecesse à delegacia de polícia.

Lá, o agente policial informa que seu antigo agressor, hoje com 77 anos de idade, confessara o delito. Hoje, ele está cego por causa do glaucoma; com a saúde abalada, sem família, nem amigos. Esse homem vive num asilo. Cristiano decide visitá-lo.

Durante a visita, o homem pede sinceramente perdão pelo mal que lhe causara. Cristiano responde que já o havia perdoado, seguindo o ensinamento de Jesus: perdoa seu irmão, enquanto ele ainda estiver a caminho.

Cristiano volta ao asilo várias vezes, levando sua esposa e filhos para conhecê-lo, oferecendo-lhe a esperança e um certo sentido de família, nos dias que precederam à sua morte. O homem ficava muito feliz com as visitas de Cristiano, pois essa amizade diminuía a solidão, trazendo-lhe um grande alívio, após 22 anos de arrependimento.

Aos olhos do mundo, Cristiano foi vítima de uma horrível tragédia, mas ele se considera cheio de oportunidades, pois o Pai sabe o que cada um de nós precisa. O fato de ficar vivo, após o ataque, não tendo nenhuma sequela, já demonstrou a grande Providência Divina.

Muitas pessoas amigas ainda não conseguem entender como Cristiano pôde perdoar o agressor. Porém, do ponto de vista da lei do amor, ele não poderia deixar de oferecer o perdão, porque se tivesse escolhido o ódio, ou a vingança, ele não seria hoje um homem renovado. Com sua atitude altruísta, ele praticou “A terapia do Amor”, passando a fazer parte da Videira de Jesus, como um dos seus ramos.
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Adapatação da história de Chris Carrier

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sr. Langerton * Biografia *


Sr. Langerton - “NOSSO QUERIDO VÔ”

Nasceu no dia 8 de Janeiro de 1929, na cidade de Jubaí, localizada no Triangulo mineiro, Estado de Minas Gerais. Filho de Paulino Domingos da Cunha e Neves Maria dos Santos. Casado com a Sra. Ana Santos da Cunha, que lhe agraciou o lar com duas filhas: Paula Menezes Santos da Cunha Campos e Emilia Andréia Santos da Cunha Gomide. Vários filhos adotivos completam a família.
Langerton nasceu médium. Aos sete anos, teve manifestas as faculdades mediúnicas de tal modo, que aos oito anos começou os deveres espirituais dentro da Doutrina Espírita. Com dezoito anos, tomou-se médium curador e, assim, foi desenvolvendo outras, até que, a partir de 1959 sob a orientação de Eurípedes Barsanulfo, tomou-se médium espírita receitista fitoterapeuta, isto é, mediante a prescrição de princípios ativos de plantas medicinais, continuou esse importante trabalho, prestando e fornecendo exclusivamente de graça. Cultivava ele uma horta herbática de plantas medicinais na Vila "Cantinho Espírita" em Peirópolis, distrito de Uberaba – MG, onde residiu e trabalhou.
Mantinha correspondência em muitas partes do Brasil e de diversos outros países. A perseverança de Langerton era admirável: com chuva ou sol, Alegre ou triste, sadio ou doente, com problemas ou não, ele cumpria à risca o seu intenso calendário de atividades. Viajava para atender e atendia em Peirópolis. Os muitos Janeiros não o curvavam, pois, sempre com a coluna ereta, caminhava sem esmorecer, falava pouco e fazia muito...
Fundou e dirigiu o CENTRO ESPÍRITA "EURÍPEDES BARSANULFO", com sua sede na Vila "Cantinho Espírita" em Peirópolis. Ali, realizava os trabalhos espirituais, à noite. Os trabalhos de cura, passe e as atividades mediúnicas de psicografia e leituras evangélicas.
Depois de encerrados os trabalhos, todos eram convidados por ele a tomar o famoso chazinho de alfavaca...
A Vila Cantinho Espírita tinha em sua estrutura, o Albergue Noturno, Internato Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, Casa da sopa Paulino Domingos da Cunha e o Museu Paleontólogo na Praça Florêncio e Agostinho, o Lar dos Apóstolos, na Av. Doze Apóstolos, a Horta Herbática nos fundos do lar, uma dependência para armazenar doações, as casas de suas duas filhas e sua residência ao lado do Centro Espírita.
Alguns casos: certa vez, Chico vendo a dificuldade das pessoas para descer por sobre as raízes das árvores na av. Doze Apóstolos, disse, o compadre precisa fazer uma escada para ficar mais fácil a descida. E foi feito, imagine a coincidência, pronta a escadaria, que tem 57 degraus, somando os números (5+7=12); Sentado em um tronco fossilizado, de mais de 80 milhões de anos, o Chico disse, compadre, neste exato ponto (topo da escada) da av. Doze Apóstolos tem uma ligação direta com a Colônia Nosso Lar no Plano Espiritual.
O Sr. Langerton era (na vida material) professor, um mestre no trato com as plantas e preparou muitos alunos na fitoterapia. Fundou a "Caravana Arco-Íris e implantou boticas em todo território brasileiro e em cinco países: Alemanha, Holanda, Portugal, Maputo (na África) e Cuba; todos levando a bandeira do mestre Eurípedes Barsanulfo e muito bem defendida por Langerton. Os alunos do Vô Langerton foram denominados pelo Chico de "Os arqueiros do amor" da Caravana Arco-Íris.

- MEDIUNIDADE DE LUZ
O Sr. Langerton recebeu em Peirópolis a visita de dois cidadãos europeus e seu intérprete querendo por toda maneira uma fórmula fitoterápica, mas o Vô jamais negociou a Fitoterapia, tinha sempre o lema: a natureza nos agracia com as plantas, os espíritos nos orienta como utilizar, e com a nossa mediunidade, servimos em nosso aprendizado.
Mas devido à insistência dos cidadãos, o Sr. Langerton disse: “Bem, nesse caso, tem que pedir uma autorização para o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes e o mestre Eurípedes Barsanulfo. Os homens entraram depressa no carro e disseram: “dê-nos o endereço, que lá iremos”, “mas é um pouco distante”, disse o Vô, então retrucaram, “mesmo assim queremos”.
Bem... eles estão além Marte, Vênus, Plutão, Saturno... em outra esfera, sorrindo salientou: “terão que viajar na velocidade da luz pelo menos 8 anos terrestres”.
Outra vez, estava o Vô, na Praça Florêncio e Agostinho, em frente ao albergue, debaixo da mangueira ali existente, dando aula de fitoterapia aos seus alunos, todos sentados ao chão, quando 2 cientistas alemães e seu intérprete que pediu para falar com mister Langerton. Ele pediu para aguardar um momento; como a espera se estendeu um pouco, pediram novamente para chamar o mister Langerton. O Vô falou: “uai! tenham calma que vocês estão falando com ele”, (eles imaginaram que fossem encontrar um homem todo alinhado, ostentando a polidez de um acadêmico, mas encontraram um matuto da roça de chinelo nos pés e de um palavreado simples e um conhecimento extraordinário sobre a fitoterapia) foram convidados para aproximarem do grupo. A aula continuou, o intérprete relatava tudo que ouvia aos cientistas e no final, estavam sentados no chão junto com os alunos, e voltaram ao seu país, satisfeitos com o que vieram aprender.

- LANGERTON E O GRUPO DA PRECE
Além das atividades na Vila Cantinho Espírita, todos os sábados durante 30 anos ininterruptos, ele estava pronto em seu posto no grupo da prece de Francisco Cândido Xavier em Uberaba - MG, no trabalho que desempenhava com muito amor e dedicação. Trabalhador incansável na seara de Nosso Senhor Jesus Cristo, exercitando e exemplificando os ensinamentos do mestre, em todos os sentidos.
Às vezes só retornava para Vila Cantinho Espírita às 6 hs. da manhã, felizes pelo dever cumprido.
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LANGERTON NEVES DA CUNHA (08/01/1929 – 04/04/2003)

Elizabete Lacerda "Aceita"



Música aceita, com o texto escrito por ela para a coluna fraterna do site espiritando!

Colunas Fraternas



O Site Espiritando acaba de lançar mais um atrativo para seus visitantes: Colunas Fraternas, com a participação de seareiros espíritas de diversos lugares.
Hoje, por exemplo, dois artigos já foram publicados: Ery Lopes escreveu "O progresso e o Espiritismo". e Elizabete Lacerda dissertou sobre "O significado da vida".


Acesse o site e confira os textos: www.espiritando.com.br

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Colher e garganta

Imaginemos a língua como sendo a colher do sentimento.
Mentalizemos o ouvido por garganta da alma.
Tudo o que falamos é ingrediente para a digestão espiritual.
Bondade é pão invisível.
Gentileza é água pura.
Otimismo é reconstituinte.
Consolação é analgésico.
Esclarecimento construtivo é vitamina mental.
Paciência é antitóxico.
Perdão é cirurgia reajustante.
Queixa é vinagre.
Censura é pimenta.
Crueldade é veneno.
Calúnia é corrosivo.
Conversa inútil é excedente enfermiço.
Maledicência é comida deteriorada.
Falando, edificamos.
Falando, destruímos.
Falando, ferimos.
Falando, medicamos.
Falando, curamos.
Disse o Divino Mestre: “Bem-aventurados os pacificadores...”
Usemos para com os outros o alimento da paz, porque, estendendo paz aos outros, asseguramos paz a nós mesmos. E, com a paz, conseguiremos possuir espaço e tempo terrestres, em dimensões maiores, para que aprendamos e possamos, realmente, servir.
Hilário Silva

(Do Livro “O Espírito da Verdade” - Espíritos diversos, psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira)

Vê somente o bem



"Como a abelha que colhe o mel de diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência das diversas escrituras e vê somente o bem em todas as religiões."
Mahatma Gandhi

Diante da Paz "Emmanuel"

DIANTE DA PAZ
Emmanuel

Nunca é demais afirmar que a paz começa em nós e por nós.
Os pacificadores, porém, são aqueles que aceitam em si o fogo das dissensões, de modo a extingui-lo com os recursos da própria alma, doando tranqüilidade a todos aqueles que lhes compartilham a marcha.
Quanto puderes, distribui o alimento da concórdia, reconhecendo que a bênção da paz é desdobramento do pão de cada dia.
Emissários do Bem, domiciliados na Vida Maior, desenvolvem empreendimentos de paz em todas as direções no mundo, mas precisam de cooperadores fiéis que lhes interpretem a obra benemérita, ao lado das criaturas.
Se aderiste a essa campanha bendita, auxilia-os em bases de entendimento e serviço.

Onde a palavra seja convocada ao socorro fraterno, fala auxiliando e, se o mal aparece por desequilíbrio de forças, conturbando situações, corrige o mal com amor, limitando-lhe a influência ou curando-lhe as feridas.
Se agressões repontam à frente, considera que as enfermidades ocultas atacam em todos os lugares e ampara as vítimas de semelhantes arrastamentos, na certeza de que a tolerância, agindo construtivamente, é a terapêutica que nos presume a todos contra os assaltos da violência.
Se a injúria escarnece, capacita-te de que a crueldade é sinônimo de alienação mental e usa o perdão por exaustor das trevas que invadem o raciocínio daqueles que se perdem nos labirintos da delinqüência.
Faze silêncio onde o silêncio consiga apagar desavenças e acusações e, quanto possível, transforma-te no ponto terminal de qualquer processo de incompreensão, capaz de degenerar em perturbação ou loucura.

Onde estiveres, abençoa.
Naquilo que penses, mentaliza o melhor.
No que digas, harmoniza os outros quanto possas.
No que faças, constrói sempre para o bem geral.

Nunca nos esqueçamos de que o Príncipe da Paz, na Terra, nasceu em clima de decepções, viveu através de hostilidades permanentes, serviu entre adversários gratuitos e selou o próprio trabalho sob a vitória aparente dos perseguidores; mas, supostamente vencido, o Cristo de Deus, de século e século, cada vez mais intensamente, é o fiador da concórdia entre as nações, erguendo-se por doador de paz genuína ao mundo inteiro.

(Do Livro “Caminhos de Volta” - Ditado por Espíritos diversos, psicografia de Chico Xavier)

Feirão do Livro

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A culpa é do outro???

Pelo que se vai se vendo por aí, parece que a culpa é inerente ao Humano e colocar a culpa no outro, também.
Tudo começa em Gênesis, no inicio, no jardim do Eden.
Adão diz que não foi culpa sua e sim de Eva, Eva por sua vez disse que a culpa foi da serpente, se perguntado a serpente aposto que ela teria culpado o próprio Criador.
E assim caminha a humanidade... A culpa sempre é da mãe, do pai, do professor, do médico, do outro cônjuge,etc etc , porém minha, jamais!
Imaginamos, muitas vezes, que nossa dor emocional ou nossos sofrimentos surgem sempre da ação de outros. Porém, a verdade seja dita, não são os outros ou outras coisas que nos causam a infelicidade. Somos nós mesmos, sim, você é quem produz esta dor emocional.
Pessoas já bem mais conscientes, esclarecidas aceitam o sofrimento como algo a se “descobrir”, isso mesmo, pensam por que estou nesta condição? O que me levou a passar por esta situação? Por que não mudo? Que prazer é este que estou tendo com minha dor?
Visto que você não muda de posição, fica na esfera da dor emocional, deve então estar tendo algum tipo de ganho. Mas é claro, a culpa é sempre do outro... Não sou feliz porque meu marido não me dá atenção, não sou feliz porque minha professora me persegue, não sou feliz porque não tenho namorado, até mesmo coloca-se a culpa em Deus!
E quem disse que Deus quer seu sofrimento? Você é que esta aí parada sem fazer nada, só falando das mazelas de sua vida e pondo a culpa no outro. Depois as pessoas comentam “aí coitadinha, o marido dela é péssimo” e, todos ficam com uma peninha de você! Coitada! E pior seu marido sai com fama de desiquilibrado...
De qualquer forma, parece que temos sempre a necessidade de sermos a vítima de uma situação. Nunca chegou perto de mim alguém e disse: “EU puxei o tapete de fulano”. “EU traio cicrano”. “EU fiz a opção errada.”
Aliás, eu nunca faço a opção errada! Foi o outro que mudou! Eu nunca erro! Eu sei o que estou falando! Eu sempre fui sincera! Eu sempre fui “Boazinha”! Estas sim são palavras e frases que usamos. Sou inocente e a culpa é do outro. Simples assim.

Relaxa por a culpa no outro, né?

È bom você começar a rever as situações, não dê para o outro o que é seu, nem mesmo a culpa. Você está porque você quer, tem porque você quer, sofre porque você quer.
Nikos Kazantzakas uma vez disse: “Temos nosso pincel e tintas – pintemos o paraíso, e entraremos nele ou podemos nós mesmos pintar o inferno e fazer parte dele.”
Se optarmos, verdadeiramente, a não ser desta forma ou daquela, se optamos por menos dor sentimental, devemos compreender que a opção é nossa, tanto de ficarmos nesta situação ou sairmos dela. Portanto culpar nossos amigos, familiares, professores e Deus não levara a nada só a sua auto piedade e busca da condição de vitima, fora que relaxa, né?

Por: Walnei Arenque

terça-feira, 11 de maio de 2010

O aplauso nas Instituições Espíritas


Por: Marcelo Henrique

Curioso este título, não? O que tem a ver o aplauso com as instituições espíritas? Será que teremos que aplaudir os palestrantes (após suas exposições) ou os médiuns (após alguma atividade)?
Nada disso! Não se trata do “elogio à vaidade”, nem o “afago de egos”. Referimo-nos, isto sim, ao reconhecimento do público aos bons trabalhos de natureza artística que tenham como palco nossos centros.
O quê? Não há apresentações artísticas e literárias, de natureza cultural espírita, na “sua” instituição? Que pena!
Bem que eu já tinha visto preconceito em relação à arte espírita, com gente “torcendo o nariz”, olhando “atravessado”, ou fazendo “cara feia”... Muitas pessoas, infelizmente, ainda consideram o centro um “lugar sagrado”, onde predominam a sisudez, a contrição, o semblante fechado e o cumprimento de “obrigações”. Certos condicionamentos ou paradigmas, assim, criados por uns e alimentados por outros, sem análise e discussão, acabam virando “dogmas” no movimento espírita.
Considerando-se a arte como um “veículo” de difusão das idéias espíritas, as apresentações espíritas devem ocupar os espaços públicos das instituições, não somente nos chamados eventos comemorativos ou especiais, mas no próprio dia-a-dia da seara.
Certo dia, conversando com um velho dirigente, ele me disse que o público que vem a casa, chega cheio de problemas, necessidades e carências, e, desta forma, vem à procura do lenitivo da mensagem (palestra) e do passe. Então, este poderia não “entender direito” se, ao invés de uma palestra “sobre o Evangelho”, houvesse lá na frente um “punhado” de jovens apresentando teatro
Eis a dura e triste realidade.
Os jovens – quase sempre os realizadores das apresentações artísticas, sejam elas cênicas ou musicais – ainda são vistos como um “gueto”. Lutam, árdua e corajosamente, para garimpar espaços. Demoram muito tempo mesmo para obter a valorização do (bom e belo) trabalho que fazem. Todos nós passamos por isto. Em outro artigo que escrevemos, há algum tempo, perguntávamos logo no título: “Serão conservadores os nossos jovens, amanhã?”, como a representar que, na idade madura, nós acabamos minimizando sonhos e lutas, contentando-nos com a rotina ou arriscando-nos muito pouco. Felizes são os que conseguem cultuar o espírito jovem por toda a vida.
O aplauso, assim, é sempre bem-vindo! Algum músico ou ator já disse que ele é o “combustível do espetáculo, do trabalho artístico”, na esteira do que Milton Nascimento sentenciou: “[...] todo artista tem de ir aonde o povo está”. Aplaudir (e sorrir), demonstram satisfação com o resultado, apreensão das idéias, entendimento da mensagem, emoção e sintonia com a proposta. Há, é claro, aplausos mais simples, e outros, mais efusivos. Há os que se levantam da cadeira e gritam: - Bravo! Muito bem! Há os que vão até o “camarim”, a “coxia”, para apertar as mãos dos atores ou músicos, ou os que assistem mais de uma vez o espetáculo ou apresentação. Há os que querem bater fotos com atores e músicos, estes ainda caracterizados ou “uniformizados”. Tudo isto é sinal de simpatia, de reconhecimento da qualidade do trabalho. E, convenhamos, não há dinheiro que pague estas manifestações autênticas e sinceras.
O aplauso, assim, não vai fazer “baixar a vibração”, não vai atrair “espíritos zombeteiros”, não vai tumultuar o ambiente, senhor dirigente! Ele vai, sim, enriquecer ainda mais o processo de interação entre público e artista espírita. Vai, ainda que através de gestos ou linguagem não falada, constituir o próprio processo comunicativo, através da interação, da simbiose, da empatia.
Lembro-me, ainda, de uma confraternização estadual de jovens espíritas, no início da década de noventa. Reunidos, mais de 400 jovens, em cinco dias de trabalho, estudo, confraternização e arte. Uma beleza! Ainda mais, porque realizado em pleno período das festas de Momo, quando, costumeiramente, a juventude bacana dos centros foge do burburinho das festas carnavalescas, buscando o refúgio da confraria espírita-jovem, na alegria, no carinho, na fraternidade. De repente, lá pelo segundo dia de encontro, um dos dirigentes – ainda relativamente jovem – propôs: - Gente, eu queria fazer uma sugestão... Vamos substituir o aplauso, que faz barulho, e às vezes “agride” nossos ouvidos por um “sacudir de mãos”, assim, para o alto... E, mexeu as mãos, simultaneamente, como a sacudi-las, demonstrando como deveria ser o novo “aplauso”. Assim – continuou ele – os grupos que se apresentam sabem que estamos contentes e gostamos do número musical ou teatral e os “espíritos superiores” não ficam aborrecidos com o excesso de barulho que possamos fazer.
Sim, é isto mesmo que você acabou de ler... Os espíritos “superiores” ficam desgostosos porque batemos palmas...
Tais anátemas ficam por aí, se proliferando, virando verdades absolutas, alimentando, mais e mais, o preconceito contra a legítima arte espírita.
Fico a me lembrar de Jesus, que precisou ser enérgico (e ruidoso) em algumas circunstâncias, mas revelou-se manso e pacífico em tantas outras... Há quem revele um Cristo sisudo, compenetrado ao extremo, triste até, nas suas andanças e conversações. Não creio nisto, sinceramente. Basta ver, perto de nós, o exemplo do Chico, que ria, até das suas duras provações e dificuldades. Que sempre era visto – apesar das dores atrozes – sorrindo para todos. Prefiro ficar com a imagem literário-poética de J. J. Benítez, no seu Operação Cavalo de Tróia, nos mostrando um Jesus feliz, até brincalhão, bem-humorado em várias oportunidades, sobretudo em meio às crianças e jovens de seu tempo, não obstante, durante os três anos de andanças de seu ministério de amor, fundando a “Casa do Caminho”, precisasse de toda a concentração e seriedade nos momentos de ensino e prática mediúnica.
Assim devem ser os ambientes espíritas. Sérios no trato e no exercício das faculdades mediúnicas, mas sem perder a graça, a alegria, a jovialidade e a leveza das apresentações artísticas. Como Che, poderíamos repisar: “[...] hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”, representando que a atividade espírita, eficiente e eficaz, no trato das necessidades humanas, não pode olvidar a alegria e da ternura, formas tão nobres quanto imprescindíveis para a nossa aproximação do outro, no relacionamento interpessoal e no serviço assistencial e doutrinário espíritas.
O aplauso é, por isto mesmo, tão oportuno quanto o silêncio em outros momentos, de concentração e atividade mediúnica, ou o aperto de mãos sincero, o abraço, o beijo, o “muito obrigado”, o “Deus lhe pague”, o “até logo”... Nós é que temos, racionalmente, mas sem esquecer o sentimento, escolher dentre tais manifestações e muitas outras, qual a que melhor se adequa ao nosso momento de atividade.
Desejo-lhes, então, muitos aplausos, sinal de que a mensagem – tão carinhosamente preparada num esquete ou audição – foi bem entendida, e preencheu mente, coração e espírito de quem – encarnado ou desencarnado – teve a felicidade de presenciar.

FONTE: www.panoramaespirita.com.br

segunda-feira, 10 de maio de 2010

MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES DURANTE O 3º CONGRESSO ESPÍRITA BRASILEIRO

MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES DURANTE O 3º CONGRESSO ESPÍRITA BRASILEIRO


No encerramento do Congresso -- 18 de Abril (dia comemorativo do lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS e, por conseguinte, a oficialização do Espiritismo --, cujo tema central foi o centenário de Nascimento do médium Francisco Cândido Xavier (1910-2010), Divaldo Pereira Franco trouxe, através da psicofonia, uma mensagem do Médico dos pobres, que transcrevemos aqui:


Estamos agora em novo período. Estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para o mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a Terra, lentamente, sede lugar ao amanhecer de bênçãos. Retroceder não mais é possível.
Firmastes, Filhas e Filhos da alma, o compromisso com Jesus, antes de mergulhares na indumentária carnal, de servir com abnegação e devotamento. Prometestes que vos serieis fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício, alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia. Exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros, que transitais pelo mundo de sombras, mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exortam a existência no corpo e fora dele.
Deveremos reviver os dias inomináveis da época do martiriológio. Seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho. O testemunho silencioso das paisagens internas da alma, o testemunho por amor aqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles que se comprazem gerar dificuldades, tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso.
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax, e, na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais são inadiáveis.
Que sejamos nós, aqueles Espíritos espíritas, que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas. Que outros reclamem, que outros se queixem, que outros verberem. Que nós outros guardemos nos setores da alma o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão tão perto.
Jesus, Filhas e Filhos queridos, espera por nós, que seja o nosso escudo o amor, as nossas ferramentas o amor, e a nossa lida o hino de amor.
São os votos que formulamos os espíritos espíritas aqui presentes, e que me sugeriram representá-los diante de vós. Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre.
Bezerra. Muita paz, Filhas e Filhos do coração.

domingo, 9 de maio de 2010

Sociedade Erotizada

Caros amigos,

Achei interessante este artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo,pelo amigo Luis Roberto Mattos e gostaria de compartilhar com vocês. Peço que leiam com atenção e reflitam e que se possível acordem caso se identifiquem nessa onda tão maléfica que tem assolado nossa sociedade,causando danos aos nossos pequenos,desestruturando nossas família e o que é pior...com a nossa permissão! Orai e Vigiai amigos!
Paz,luz e harmonia a todos!
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Sociedade Erotizada:

O que há de errado com o comportamento sexual das pessoas no Ocidente? Por que vivemos nesse excesso de erotismo?

Quando vejo, hoje em dia, matérias na televisão sobre gravidez na adolescência, AIDS, abortos e separações, fico a pensar no processo de erotização que todos nós temos sofrido há muito tempo.

Quando estive na Índia, em 1994, bem como em países árabes, como o Egito, em 1993, fiquei sabendo que nesses países a virgindade ainda é importante, antes do casamento, diferentemente do que temos nos países ocidentais. E que o índice de AIDS e abortos é bem menor por lá. Sem falar que não há tantas adolescentes grávidas, nem pais precoces e despreparados para educar seus filhos.

Tudo isso me leva a refletir acerca de nosso passado distante, no tempo do homem das cavernas.

A expectativa de vida do Homem de Neandertal, por exemplo, o conhecido homem das cavernas, que surgiu por volta de 200 mil anos atrás e desapareceu por completo há mais ou menos 50 mil anos, era de cerca de 20 anos de idade. É a idade com que alguns jovens hoje entram na faculdade. Eles viviam em geral muito pouco. Morriam de várias doenças e atacados por animais ferozes. Não havia medicamentos, médicos, nem hospitais. Um ferimento não costurado era capaz de causar uma hemorragia incontida e levar à morte.

Hoje a expectativa de vida dos brasileiros já passa dos 70 anos, e não é das maiores. Quanta diferença.

A fêmea neandertal já era fértil aos doze ou treze anos de idade, e engravidava possivelmente uma vez por ano, sem ter muitas vezes um pai único para seu filho, pois ainda não havia o casamento como hoje conhecemos e chamamos de monogâmico. E a maioria de seus filhos não sobrevivia. Poucos, alías, chegavam aos 50 anos. E isso era excepcional, e o homem de 50 anos já era considerado ancião. É a minha idade hoje, e não me sinto velho.

Na antiguidade, e até a Idade Média, ainda era comum as meninas se casarem com quatorze ou quinze anos. E com o passar do tempo a idade foi aumentando, à medida que a expectativa de vida também aumentava.

Hoje, são raras as mulheres que se casam antes dos 20 anos. E a tendência, principalmente das que fazem faculdade, é de se casarem lá pelos 30 anos ou mais.

Todavia, mesmo com o aumento da expectativa de vida do ser humano, e da elevação da idade para o casamento, no Ocidente as pessoas iniciam a vida sexual cada vez mais jovem, muitas vezes com 12, 13 ou 14 anos apenas. Alguma coisa está fora do rumo nessa estória.

Crianças e adolescentes hoje começam a fazer sexo com a mesma idade dos homens de Neandertal. Mas a época deles era outra, e a vida deles era curta demais. Eles não estudavam, e seu trabalho era apenas caçar, coletar frutos e raízes e encontrar uma boa caverna para morar, principalmente para dormir.

O que há de errado com o comportamento sexual das pessoas no Ocidente?

Os índios não fazem sexo antes do casamento. Os homens antigos não faziam sexo antes do casamento. O sexo estava para eles no seu devido lugar. O lugar que a natureza lhes reservou: Procriação.

É claro que hoje vemos as coisas de modo um pouco diferente. O sexo também contribui para aumentar os laços afetivos, amorosos, unir os casais, fazer brotar o amor...

No mundo primitivo, no qual viviam nossos irmãos neandertais, ainda não se usavam roupas, mas apenas peles de animais por cima do corpo, isso nas regiões frias. Antes disso as pessoas andavam nuas. Mas não havia o sentido de erotismo que há hoje. Um homem não ficava ansioso para ver um seio à mostra, nem uma mulher ficava eufórica quando via regiões mais íntimas dos homens. Tudo isso era comum, era cotidiano, era natural, como entre os índios.

Depois que passamos a usar roupas mais fechadas, o corpo foi gradativamente sendo escondido, até chegar ao ponto de, em algumas regiões frias da Europa, não se poder ver quase nada do corpo, mas somente a cabeça e as mãos, fazendo os homens delirarem com a simples mostra de parte do seio em decotes mais ousados.

Com o passar do tempo, chegando o século XX, mais precisamente no meado do século, teve início a revolução sexual, a revolução feminista, e as pessoas passaram a tirar mais as roupas, as mulheres abondonaram o sultien, passaram a usar saias cada vez mais curtas, e os homens passaram a usar também calções curtos, deixando à mostra partes do corpo há tanto tempo escondidas.

Tudo parece, em princípio, bom, normal, natural. Mas não nos demos conta de que a nudez foi aumentando tanto até chegar aos biquínis minúsculos, que nada mais tapam das nádegas das mulheres, e na frente só tapam mesmo a micro região do sexo, e as sungas de algumas décadas atrás deixavam entrever o volume dos membros dos homens, tudo despertando cada vez mais o sentido erótico do corpo e despertando o desejo sexual.

Hoje, as pernas e seios estão à mostra sem limites. Os músculos dos homens são cada vez mais exibidos. As emissoras de TV competem na apresentação de novelas e filmes cada vez mais erotizados, e em horários cada vez mais cedo. E transmitem novelas cheias de erotismo e atividade sexual infanto-juvenil até no final da tarde no Brasil, sem absolutamente qualquer controle ou freio disso. Se alguém critica, dizem que é contra a democracia, contra a liberdade de expressão. E assim, sem nenhuma censura, seja prévia, seja após a realização e transmissão de material incompatível com o horário de exibição, nos tornamos reféns das emissoras de TV, que podem impor para nós e nossos filhos o que bem entenderem. Tudo o que querem é apenas a “audiência” maior, pois isso lhes dará mais e mais dinheiro. Tudo, no final, para os encarnados que dominam a mídia, se resume a dinheiro. Nós somos apenas consumidores, a lhes darem dinheiro. Nada mais do que isso.

Não vemos muitas vezes uma relação direta entre os programas de TV, os outdoors, e as revistas escancaradas nas bancas de revistas mostrando a nudez total e cenas de sexo explícito com a idade cada vez mais precoce com que nossos filhos iniciam sua atividade sexual sem o devido preparo, e sem maturidade para serem pais ou mães, nem preparo para morrerem precocemente de AIDS. Nem os pais estão preparados para isso tudo.

Atualmemte, quando saímos de casa damos de cara logo na primeira esquina com um outdoor com cenas eróticas, que nos desperta desejos e fantasias. Se pararmos numa banca para comprarmos um jornal ou uma revista, estaremos sendo também bombardeados com mensagens eróticas agressivas e maciças. E ao chegarmos em nossas casas, depois do trabalho, continua o bombardeio erótico pela TV. Tudo leva ao erotismo desenfreado.

Será que tudo isso é mero acaso?

Não, não é não. As inteligências malignas do mundo espiritual vêm planejando isso há muitas e muitas décadas, pacientemente, até que conseguiram dominar o mundo Ocidental quase que inteiramente, com a propaganda erótica ostensiva.

É difícil as pessoas serem bombardeadas diariamente com propaganda erótica e não se deixarem inconscientemente levar pela onda erótica. Simplesmente entram na onda, sem perceber, e ficam presos a ela, sem conseguirem sair, e muitos se afogam em meio a tanto sexo fácil que acaba decorrendo da propaganda erótica planejada nas trevas, na calada da noite, e que envolve quase todos.

Fazem apologia do homossexualismo, do sexo livre, antes chamado inicialmente de amor livre, na era hippie, e também da normalidade do adultério. Tudo hoje parece ser permitido e normal. Essa é a ideia que os planejadores lançaram na humanidade, e engolimos direitinho, sem reclamar, e com o maior prazer.

Estamos hoje vivendo uma era de grande erotismo, de aumento da sexualidade, de aumento da libido, exacerbada enormente pela propaganda erótica, e da diminuição da idade inicial da vida sexual, com grave prejuízo para as famílias e para toda a sociedade, e ninguém faz nada. Será que as pessoas não enxergam isso tudo? Ou não querem simplesmente enxergar, por estarem curtindo tudo isso e sem querer abrir mão de tanto sexo?

Hoje o banquete do sexo está aí para todos. Só não se deleita quem não quer. Só não se lambusa se não quiser.

Crianças usadas por pedófilos, pedofilia incontrolável na internet, gravidez precoce, desarmonia familiar, adultérios incontidos e destruidores causando tantas e tantas separações, mesmo daqueles que se amam de verdade, mas que se deixam arrastar pela onda, pelo Tsunami do sexo e do erotismo...

Orai e vigiai, dizia Jesus, apresentando uma fórmula de não cairmos em tentação.

Isso parece pieguice...mas observe se você não está também preso na onda erótica universal...e talvez também enceguecido por ela...sem conseguir se livrar...como uma mosca presa na teia de aranha...ou um mosquito preso no mel...

Que Deus nos dê a luz necessária e a força para sairmos dessa onda erótica destrutiva, e que consigamos colocar novamente o sexo no seu devido lugar e no seu devido papel evolutivo do espírito...

Muita Paz.

Escrito por Luis Roberto Mattos

Parabéns a todas as Mães!!!!

sábado, 8 de maio de 2010

Imbatível!


Após cinco semanas nos cinemas brasileiros, Chico Xavier já foi assistido por cerca de 2.815.000 pessoas. O filme de Daniel Filho já arrecadou mais de 25 milhões de reais com o sucesso nas bilheterias.

Mãe

Mãe é o sentido da vida,

é a razão de entender como podemos ser fortes,

Mãe é o colo perfeito,

onde as lágrimas de dor

se transformam em aprendizado.

Mãe é o milagre de viver,

é onde tudo começa,

sempre ao nosso lado. Mãe,

não importa a distância,

sempre está ao nosso lado, torcendo, rezando...

Pedindo a Deus a nossa felicidade. Mãe,

Merece muito mais que um dia,

Merece muito mais que uma vida.


Feliz Dia das Mães!!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sergio Santos - Por um minuto Apenas



Música Espírita Psicografada por Carlos Baccelli, espírito Eurícledes Formiga, melodia Sergio Santos

Download desta bela canção no site: www.espiritando.com.br


Faça o download e divulgue!!!

Ave-Maria (Espírita)



Por ocasião da proximidade do "Dia das Mães" (domingo próximo), lembremo-nos de uma linda poesia psicografada pelo nosso querido Chico Xavier. que aliás, era muito devoto de Nossa Senhora::


Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
A vossa missão sublime!


Cheia de graça e bondade,
É por vós que conhecemos
A eterna revelação
Da vida em seus dons supremos.


O Senhor sempre é convosco,
Mensageira da ternura,
Providência dos que choram
Nas sombras da desventura.


Bendita sois vós, Rainha!
Estrela da Humanidade,
Rosa mística da fé,
Lírio puro da humildade!


Entre as mulheres sois vós
A Mãe das mães desvalidas,
Nossa porta de esperança,
E Anjo de nossas vidas!


Bendito o fruto imortal
Da vossa missão de luz,
Desde a paz da Manjedoura,
Às dores, além da Cruz.


Assim seja para sempre,
Oh! Divina Soberana,
Refúgio dos que padecem
Nas dores da luta humana.


Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora,
A vossa missão sublime


Pelo Espírito de Amaral Ornelas
Psicografia Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Conselhos... rsrs

Num ônibus, um padre senta-se ao lado de um bêbado que, com dificuldade, lê o jornal.

De repente, com a voz 'empastada', o bêbado pergunta ao padre:

- O senhor sabe o que é artrite?

O pároco logo pensa em aproveitar a oportunidade para passar um sermão no bêbado e responde:

- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e sem regras: excesso de consumo de álcool, certamente mulheres perdidas, promiscuidade, sexo, farras e outras coisas que nem ouso dizer...

O bêbado arregalou os olhos, calou-se e continuou lendo o jornal.

Pouco depois o padre, achando que tinha sido muito duro com o bêbado, tenta amenizar:

- Há quanto tempo o senhor está com artrite?

- Eu?... Eu não tenho artrite!... Diz o jornal que quem tem é o Papa !

Pense nisso...

Não seja radical, extremista, "dono da verdade".
Diz o povo:
"Nem tanto ao mar, nem tanto à terra."
Os budistas recomendam o "Caminho do Meio".
Os antigos latinos diziam: "a virtude está no meio".
Antes de saber com certeza, antes de impor sua verdade, consulte os especialistas, ore a DEUS, aos santos, aos anjos, aos espíritos, para o ajudarem e tornem muito humilde o seu coração.
E seja flexível.
Se preciso, mude de opinião. Reconsidere seu ponto de vista.
A vida não é estática, quer dizer: não está parada. É dinâmica, está em incessante mutação: sempre que necessário, muda.

Imite a vida.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mãe! Missão divina...


Ah! Se todos pudessem saber,
da importância da maternidade na vida.
Nosso Pai Celestial confiou à mulher,
a missão da maternidade,
para que aquele pequeno ser gerado,
envolvido por tanto amor e ternura,
possa crescer, desenvolver-se,
e ser alguém melhor no futuro.
Desde a concepção esse pequeno ser,
já está ligado à mãe e com ela desenvolverá seus sentimentos.
Assim, é muito importante que a mãe receba,
esse Espírito com muito amor e carinho,
pois se trata de alguém que com ela aprenderá,
a decifrar os primeiros sentimentos,
as primeiras palavras, os primeiros passos.
Sabemos que toda a estrutura do ser se molda,
durante os seus primeiros anos de vida.
Que todas as mães possam cumprir o mandato,
de que foram incumbidas, ou seja, auxiliar no desenvolvimento,
aprendizado e crescimento da humanidade.
Não nos esqueçamos de que sem a participação,
dessas verdadeiras guerreiras não teríamos a oportunidade,
de reencarnarmos para a nossa evolução na Terra.
Desse modo peçamos a Deus nosso Pai que abençoe,
e ampare a todas as mães nesse compromisso tão maravilhoso,
mas de tanta responsabilidade.

Novo endereço do site!

Agora ficou mais fácil! www.espiritando.com.br

"O Braço de Ouro"



James Harrison, um australiano de 74 teve uma missão em sua vida. E ele à cumpriu bem: salvou 2 milhões de bebês doando sangue.

Seu sangue contém um plasma que combate uma doença rara, o Rhesus, que é um tipo raro de anemia. Essas crianças só poderiam ser salvas por um doador de sangue, e Harrison cumpriu seu trabalho: durante 56 anos ele vem doando sangue à crianças recém-nascidas, quando tal doença já pode ser diagnosticada.
Sem ele, os bebês jamais teriam uma chance na vida.

James Harrison ficou famoso pelo seus feitos e é conhecido mundialmente como "O braço de ouro", fazendo alusão à seu milagroso braço de onde o sangue é tirado na hora da coleta sanguínea.

Como tudo começou
Quando tinha apenas 14anos, Harrison sofreu um acidente no peito e foi quando precisou de 13 litros de sangue para sobreviver. E foi então, aos 18 anos de idade, ele decidiu ser doador de sangue. Começou, na adolescência ainda e nunca mais parou: 'Jamais pensei em parar, nunca.' - Disse em entrevista ao Daily Mail. 'Foi uma doação de sangue que me salvou.' - Completa.

Como simpatizante do Kardecismo acredito em missões e que não existe coincidências. Nesta mesma época, milhares de bebês morriam pela doença de Rhesus. Mas James Harrison estava lá, nascido na época certa e com um coração no lugar certo: ele se importou. Ele ajudou.

Deus sempre recompensa os bons
A coincidência não para por aí, Harrison tinha uma filha, Lauren. Lauren teve um bebê...adivinha? Com a doença de Rhesus e o avô pode então salvar o neto. Hoje a família é feliz e saudável.

Fazer o bem beneficia primeiro quem o pratica.

Evangelho Musical no Guarujá

Curta a praia de dia... e a noite venha se emocionar com as belas canções do Grupo Vocal Reencontro!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mentores Espirituais

Eles vêm do Alto, em nome do Eterno. São mensageiros do amor. Atuam invisivelmente nos bastidores astrais, por entre os homens e os espíritos. Aplicam passes venturosos, projetam intuições benéficas, soltam espíritos apegados, tocam secretamente os corações, e melhoram as energias de todos. Fazem isso por sua própria bondade, sem nada esperar, apenas pelo amor que guia seus propósitos. Não doutrinam nem forçam a barra com ninguém, pois sabem que cada um tem seu tempo de despertar. Assim como o nascer do sol não faz barulho, eles operam silenciosamente. Eles vêm em nome do Eterno, pela Luz e pelo Bem. Estão presentes em todos os trabalhos espirituais sadios, seja onde for...

Grupo Vocal Reencontro

VINHA DE LUZ - Você é Capaz

sábado, 1 de maio de 2010

Dia do Trabalho

Lembremos neste 1 de maio, Dia do Trabalho, todos os operários, batalhadores esperançosos de um amanhã melhor.
Vamos lembrar, com especial atenção, aos desempregados que buscam seu lugar ao sol no mercado.
Ainda, às mulheres donas de casa, que trabalham na conservação do lar.
Menção de destaque aos trabalhadores da Vinha do Mestre Jesus, que labutam nesta seara de entendimento espiritual, espelhando-se n'Aquele que nunca descansa, mas ao contrário, sempre trabalha para o estabelecimento do Universo.
Feliz Dia do Trabalho a todos.